Olá, pessoal!
Hoje eu vim aqui ter um papo mais universitário.
Iniciarei meu primeiro ano da faculdade de Direito esse ano, e mal posso esperar e me conter de empolgação!
Concluí o ensino médio em 2014, e desde então, ficava pensando em o que eu queria ser. Como uma pessoa extremamente indecisa de natureza, pensei em milhares de profissões, mas afinal, que estudante nunca passou por isso? Um dia queria ser médico, outro dia contador, depois astrônomo... Cabe a você pesquisar, colocar na balança, bater o pé e dizer: "É isso o que eu vou fazer!" e começar a correr atrás para que se torne realidade.
Por que eu escolhi o curso?
Aqui no blog iniciará um novo tópico, sobre Direito. Caso os posts relacionados sejam muito frequentados, farei um blog a parte para só esse tipo de assunto. Aguardem!
Quando eu era pequena queria ser veterinária, queria poder salvar todos os cães que encontrasse na rua, depois, de tanto tomar as dores das minhas amigas, brigar por elas, meus professores me chamavam de "advogada" e diziam para minha mãe: "Essa menina será advogada, escute bem!", mas apesar disso, por eu ser muito pequena, não pensava nessa hipótese ainda. Foi quando eu entrei para a 7º série, era a nerd do português, participante número um de leituras e produções de texto, e como sempre uma pessoa que sempre argumentava sobre tudo, minha professora de português fez a mesma pergunta que já havia ouvido "Ei, já pensou em fazer Direito?", após isso, mesmo não tendo estudado a profissão, eu dizia que faria Direito. Mas não com convicção, apenas para entrar na onda da profissão que entra a tona nessa idade.
Ao entrar no 2º ano do ensino médio, havia entrado um novo amor para a minha vida "Obstetrícia", realmente, até hoje só de digitar essa palavra, já me vem suspiros de amor. Havia certeza que me tornaria obstetra, e estudava para medicina como nunca e prestava vestibulares para isso. Porém, eu sempre tive uma enorme dificuldade com a matemática, eu tenho um bloqueio com absolutamente tudo que envolva cálculos ou até mesmo números, é como se minha mente parasse na mesma hora que visse contas ou me perguntassem algo a respeito, matemática pra mim sempre a minha inimiga, desde que eu entrei na escola, e nunca me esforcei para mudar ou tirar esse bloqueio, o que resultou nisso, consequentemente, não absorvi nada de exatas desde a escola até o ensino médio.
Nos vestibulares, eu tirava nota máxima na redação, ia perfeitamente bem em humanas, e bem em biológicas. Porém, o vestibular também exige que você vá pelo menos razoavelmente bem em algumas das áreas. Pois bem, em exatas eu nem razoavelmente bem eu ia, o que me resultava em muito estresse.
Enquanto estudava para o vestibular, comecei a trabalhar em um hospital público na área administrativa, pois queria trabalhar em um ambiente hospitalar desde o início. E adivinhem? Não consegui (e não consigo rs) lidar com o odor dos pacientes, só de passar pelos corredores, ver tanta gente doente, ferida, não recebendo o cuidado que precisa, decidi abandonar a medicina de uma vez para mim.
Mas e agora, José? O que farei da vida?
Foi quando veio uma luz no túnel, houve um debate no meu curso, e eu debati e argumentei sobre o assunto, foi quando todos aplaudiram, vieram e falaram "Meu Deus, você nasceu pra ser advogada! Você convence as pessoas tão facilmente!" e foi aí que deu um estalo, e desde então pensei: "É isso. Vou fazer Direito!".
E cá estou eu, matriculada em Direito e iniciando meu primeiro semestre em fevereiro.
Se você tem um sonho, corra atrás dele, o máximo que puder! Corra atrás, se esforce. E nunca se sinta mal por mudar de opinião sobre profissões, acredite, isso faz parte e é muito mais natural do que imagina, o importante é fazermos o que gostamos, e tudo se tornará mais fácil, prazeroso e bem feito diante de nós! Tenha uma boa sorte, espero que esse post não tenha ficado cansativo.
Beijos,
Babi.